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Essa semana inteira (de segunda a sexta) a Record fará uma matéria especial dentro do Jornal da Record (às 20:00) sobre o Canadá. Não sei qual será o conteúdo da reportagem
E mais :
Saiu na
Folha ontem, dia 05/08:
Países incentivam imigração de trabalhador qualificado
Canadá e Austrália são exemplos de locais que selecionam estrangeiros
SILAS MARTÍ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Trabalhar fora do país é o sonho não apenas de quem tenta escapar do desemprego via aeroporto. Profissionais qualificados, diplomados e com experiência em suas áreas também estão rumando ao exterior -a convite dos anfitriões.Os governos de países como a Austrália, o Reino Unido, a Nova Zelândia e o Canadá abriram processos seletivos para recrutar profissionais em falta por lá.Ao mesmo tempo, empresas da Holanda, da Itália, de Angola e da África do Sul estão de olho em brasileiros para suprir o déficit de pessoal qualificado.A Folha selecionou territórios onde especialistas brasileiros podem ser bem recebidos.Andréa Cabañas, 35, é um exemplo. Depois de fazer quatro vezes uma prova de inglês e passar por outros exames, a relações-públicas conseguiu um visto de trabalho e está de malas prontas para a Austrália.O marido, Augusto, que é dentista, vai junto. "Queremos ter filhos num lugar com segurança e boa escola pública", diz.O perfil do casal, jovem e sem filhos, está entre os mais desejados pelos países que tentam rejuvenescer a população. A possibilidade de ter filhos vale mais pontos na classificação dos governos estrangeiros, que usam um sistema numérico para decidir quem terá o visto.O engenheiro de minas Ricardo Grandi, 26, descobriu que poderia ganhar dinheiro na África. Aproveitando que poucos se formam nessa área, ele prolongou em dois anos o estágio em uma mineradora de ouro em Gana e na África do Sul.Com o aumento do preço dos metais, está em alta a demanda por profissionais como ele. De volta ao Brasil para terminar a faculdade, Grandi diz estar se preparando para voltar em breve. "Um recém-formado vai ganhar aqui, com sorte, R$ 4.000. No exterior, o valor sobe para US$ 5.000", explica.A lista de problemas a enfrentar, no entanto, também é grande. Entre eles, o choque cultural e o custo de vida local -que pode diluir o alto salário.Rodrigo Ramalho, 24, já é um veterano do setor aéreo. Passou por Vasp e American Airlines e agora vai viver em Doha, onde será comissário de bordo da Qatar Airways. "Estou muito animado. Há funcionários de mais de 80 nacionalidades."
Bisous et à bientôt!