quinta-feira, 3 de junho de 2010

Working hard and having fun

  Tanta coisa aconteceu desde o último post pra cá que se eu fosse escrever tudo levaria um bom tempo.. E tempo é o que menos temos aqui. Ora estamos trabalhando, ora se divertindo.
   Desde que paramos de trabalhar no final de semana e o frio foi embora, começamos a fazer várias atividades aqui. E olha, é incrível a quantidade de coisas boas e baratas que é possivel fazer.
   Já fizemos raquete, canoa, passeios de bicicleta..enfim no site do SEPAQ é possível ver uma vasta opção de parques pelo Québec, programacões e reserva.
   Ontem fomos no estádio da Saputo ver um jogo amistoso do Impact X AC Milan. O Ronaldinho tava aqui e nem precisa dizer que foi emocionante né? Quem me conhece sabe que eu amo assistir jogo de futebol no estádio por causa da energia do povo. Mas ontem foi especial! Pra começar que o estádio é incrivelmente organizado, nao tem tumulto pois o povo se dispersa por varias saídas. Ficamos no lugar mais barato do estadio e pasmem: cadeirinha com número !
   Fomos para o jogo de metro pq tem uma saída da estação dentro do estádio. No caminho já vimos que a atração ia ser qualquer coisa de diferente. Tipo, cada grupo tava ventido com a camisa do seu país de origem. Cantando hinos no metro..A maior farra, mas na paz..cada tribo na sua numa boa..
   Lá, o que tinha de gente com a camisa do Brasil, bandeira, boné..em tempos de copa, todo mundo vira brasileiro!
   O placar final não teve como ser diferente: 4x1 pro Milan. Com direito a 2 gols do Ronaldinho e dancinha! Até pq os caras do Impact jogam muito mal..masss como um amigo québécois bem ressaltou ontem, é como os times de hockey do Brasil, não tem como competir com os daqui.. Do mesmo jeito q o brasileiro aprende a ficar de pé e começa a jogar bola, eles aqui ja metem um patins e patinam incrivelmente bem..
  É paradoxal constatar que até 2 anos atrás eu passava de carro nas ruas e a molecada que tava jogando bola parava pra passar. E agora as crianças brincam de hockey nas ruas com taco e rollerblade.
  Estamos mto contentes e satisfeitos por tudo que consquistamos até agora. Mas tem q trabalhar forte, se empenhando tudo dá certo!
  Rapadura é doce maR não é mole não!! :D

quarta-feira, 7 de abril de 2010

C'est parti!

Fui hoje no Salon carrière et emplois um evento pouco comum pro brasileiro. Ora! Um evento de recrutamento? Para nós que estamos acostumados a lutar por uma vaga no mercado, um evento como esse organizado por grandes empresas e multinacionais é um pouco bizarro.
O que me espanta foi a diferença da primeira experência para a segunda. Na primeira vez, fui no evento quando era ainda uma recém-chegada, com pouco vocabulário e sem muita experiência em como me "vender", saca? Nem precisa dizer que foi uma catástrofe: não entendia direito o que as pessoas falavam e não conseguia me expressar..saí de lá falando que esses eventos eram uma porcaria e daí pra baixo..
Esse ano foi diferente, com quase 2 anos aqui e estudando, avancei bem no francês. Além disso temos uma disciplina no curso que se chama "integração ao trabalho", com uma professora com mais de 15 anos de experiência em RH. Ela deu várias dicas, marcou entrevista com cada um para uma reforma completa no CV. Breve, alinhou o conceito québecois com os das outras culturas de como procurar um emprego. Em resumo: nada colocar idade, estado civil, filhos, etc.
Após a reforma completa no CV e as dicas de comportamento, me senti preparada para ir no evento. Fui com uma amiga e logo no começo vimos que não ia rolar se as duas ficassem juntas pra se apresentar. Tipo : "Bonjour, sou estudande de contabilidade.." e a outra : "moi aussi !". Não, cada uma foi pra um lado e começamos a conversar com cada representante dos stands.
As duas, impecáveis, lindas distribuindo sorrisos. Coletei o maior número de informações possível e anotava alguma coisa sempre que necessário. Porque depois a gente chega em casa com um monte de papel e nem lembra mais com que falou.
Foi ótimo, eu fazia perguntas sobre a empresa, conversava sobre meu curso..é ótimo para desenvolver o approach. Quase todos os stands ofereciam brindes, ganhei até um pen drive, o mais inusitado oferecia maçã verde. Oh, c'est mignon!
Agora, em casa, com minha pastinha cheia, vou organizar os contatos e mandar bala nos cvs!!

Bonne chance!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Episódio de hoje : IKEA

Se existe uma loja que se pode chamar de perfeita, eu diria IKEA. Preço bom, variedade, móveis e utensílios para casa para todos os gostos e bolsos. Ótimo para o recém chegado que precisa mobiliar a casa de A a Z em um só lugar!

Fomos lá hoje pela décima vez. To brincando, não sei quantas vezes fomos, mas sei que foram muitas. Tem sempre alguma coisa lá pra comprar para a casa. Antes, fiz uma lista com vários itens que estavam faltando, e quando juntou um bom número, décimos ir às compras.

Chegando lá, a loja lotada. Mas não existe empurra-empurra nem trombadas e stress. A loja é enorme e tem espaço pra todo mundo. Também, dois andares de loja, e com um esquema totalmente planejado para o consumidor. Explico: a loja foi elaborada para fazer um percurso, ou seja, quando vc entra, vai direto para o primeiro andar que é um showroom de uma casa mobiliada. Logo na entrada é oferecido lápis e um papel para anotar tudo que vc tem intenção de comprar e onde achar (corredor e prateleira).

E lá começa a fascinação que a loja exerce sobre vc! Ver uma sala super aconchegante, uma cozinha convidativa..quarto, banheiro..enfim, tudo que deixa vc louco de vontade para sair gastando!

Vc vai andando, percorrendo o circuito, não tem jeito, vc quer ver tudo, curtir, sentar nos sofás, mexer nos armários..perde-se tranquilamente umas boas 3 horas lá, não to exagerando.

Chegou o final do showroom do primeiro andar, surpresa! Vc tá morrendo de fome e tem um restaurante deles com comida e preços totalmente acessíveis. Pausa! Vc vai comer, senta um pouco e descansa (cara, andar tudo aquilo não é brincadeira! E olha que a gente tá acostumado a andar).

Barriga quentinha e baterias carregadas é hora de descer pro térreo, pegar um carrinho e começar a enchê-lo! Lá começa outro percurso: os utensílios para a casa. Vc passa com o carrinho pelas coisas de cozinha: pratos, talheres, copos mil..ufa! Chegamos ao ponto de discutir uma vez na loja para decidir entre o meu gosto e o dele rsrs..

Ao final da seção de utensílios, lá se foi mais de uma hora percorrendo, vc pega o outro carrinho, que não é desses de supermercado. Imagina esse carrinho de mercado, mas sem laterais. Você chegou no estoque da loja, todo numerado e vai procurar os móveis que anotou no papelzinho. Eu? Sim! A loja é totalmente self-service. E é por isso que ela consegue oferecer ao consumidor um preço mais acessível.

Bom, depois de tudo, vc ainda pode escolher o caixa normal, com a moça que passa os produtos, ou o caixa self-service. Vc passa e depois paga. Simples assim!

Depois de todo o esforço, vc merece um brioche à la cannelle . Delicioso e baratim (1,30$).

Escrevi demais, e poderia continuar, porque detalhes é o que não faltam. Puxa-saco também? Pode até ser, mas eu sempre saio de lá super satisfeita, então não tem porque fazer elogios da loja. Vejo um clima super agradável dos funcionários que trabalham lá e sinto vontade de procurar um estágio em contabilidade lá quando estiver para me formar. Mas não é tão fácil, a concorrência é grande. Uma amiga fez estágio lá, mas sem garantia que fossem contratar ela..

Por fim, é legal ressaltar que a loja tem um grande compromisso com meio ambiente. Ou seja, ela tem uma meta de reciclagem e redução de desperdício de materiais em 80% aproximadamente. Isso é um dado relevante quando se mora aqui e começa a adotar padrões que não tinha antes. Tipo, separar lixo reciclável (obrigatório) e levar sacolas reutilizáveis nos supermercados e no IKEA tb! Não esqueça a sua ;)

domingo, 31 de janeiro de 2010

Sidra de maçã - o processo

Acabei de receber por email um vídeo que mostra como se faz a sidra de maçã. Essa bebida e a sidra de gelo (cidre de glace) são as bebidas oficiais do inverno. Eu particularmente acho a sidra de gelo mais saborosa, mas aí vai do gosto de cada um.

É interessante ver no vídeo que o processo é mostrado a um grupo. Esse tipo de excursão acontece bastante por aqui. Para propriedades de vinículas, por exemplo, que são os mais conhecidos, vc paga uma taxa e experimenta vários tipos de vinho.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Dica do dia: antiderrapante

Encontrei um anúncio interessante no folheto do Walmart dessa semana. Trata-se desse antiderrapante pra tênis ou bota. E esse é bem mais discreto, perto dos outros que vi por aí. E prático tb, pq chegando em um lugar fechado é só tirar e colocar num saquinho. Cabe em qualquer bolsa. Já vi um que é tipo uma galocha q vc enfia o pé junto com o tênis. Só que é gigante.
No primeiro dia que neva, a neve ta fofinha, não escorraga tanto assim, mas do segundo dia em diante a neve vai ficando mais comprimida (do pessoal andando e amassando), daí ela fica dura e escorregadia. Se chover então, hum..vira um sabão..
É isso. Vamos ficar em casa hj porque tá um frio do cacilds (-18C). Talvez sairemos à noite para comer um poutine no Frite Alors. Além de ser muito gostosa a comida (e barato), rola uma música folk bem agradável.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Reflexão para um domingo..

Tava aqui fazendo um trabalho para escola, quando recebi um email que no final dizia: " parabéns São Paulo, bla bla bla.."
Então pensei: "caceta meu, mais um feriado amanhã.." - Respondi pro grupo bem assim: "cambada de sortudos". Mas a réplica veio rápido, com uma reportagem da UOL mostrando a insatisfação dos paulistanos.
E por fim meu bateu uma vontade de fazer uma enquete, perguntando o que é mais proveitoso: um ano à la brasileira, repleto de feriados, mas com uma jornada de trabalho pesada (q é a realidade: trabalha-se de 9 a 11 por dia) ou um ano canadanse com 12 feriados por ano, mas com o direito de trabalhar 8 horas ou menos?
Seja vc paulistano ou não, mostre sua opinião, o ponto de vista de cada um é super válida!

Apartamento para alugar

Esse post é pra quem já com as malas prontas para vir pra cá e tá procurando um apê.
Fica em Ahuntsic (no nosso bairro) e colado ao metrô (é só atravessar a rua). Para conhecer mais todas as facilidades do bairro, leia nossos posts anteriores.
Quem tá lá atualmente é a nossa amiga Paulinha e eles vão sair de lá para um apê maior, mas no mesmo bairro hehe..
Segue contato e fotos: paulamazzeo@gmail.com









sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

La reconnaissance des compétences des nouveaux arrivants en progression

Deu ontem no jornal mais uma reportagem falando sobre reconhecimento de profissões para os recém-chegados.

Não tem muita novidade em relação à outra matéria anteriormente feita, mas acho q vale à pena ler, principalmente nos conselhos.

  MÉTRO

STÉPHANE ROLLAND

MÉTRO

20 janvier 2010 00:54

À l'approche du départ massif des bébé-boumeurs à la retraite, les entreprises privées et la fonction publique auront besoin de sang neuf. Cette réalité démographique donne un coup de pouce aux immigrants qui cherchent un emploi.

Tant pour les professions réglementées que pour celles qui ne le sont pas, l'accueil des immigrants s'est grandement amélioré, selon Moussa Guene, coordonnateur en emploi au sein de l'organisme d'aide aux nouveaux arrivants PROMIS. «C'est plus facile qu'avant, affirme-t-il. Plusieurs initiatives ont été prises. Le Québec devra bientôt composer avec une pénurie de main-d'œuvre, et les nouveaux arrivants seront prêts à prendre la relève.»

Examens
Pour pratiquer une profession réglementée, il faut posséder un permis délivré par un ordre professionnel. L'obtention de ce document est conditionnelle à la réussite d'examens. D'autres conditions d'admissibilité peuvent également exister. 

Les ordres professionnels, le gouvernement et les établissements d'enseignement travaillent en étroite collaboration afin de mieux évaluer les compétences des nouveaux arrivants. «Certains candidats peuvent ne pas comprendre ce qu'on cherche à évaluer avec nos examens typiquement nord-américains», reconnaît Clau de Fradette, porte-parole du ministère de l'Immigration et des Communautés culturelles.

Depuis 2004, une trentaine d'ententes ont été signées pour améliorer ces outils d'évaluation. «Tout le monde y gagne, assure M. Fradette. Par exemple, l'Ordre des infirmières et infirmiers a publié un guide pour aider les nouveaux arrivants à mieux se préparer en vue de l'examen. Ce guide est tellement bien fait que les finissants des écoles du Québec l'ont adopté eux aussi.»

Pour nos cousins français qui exercent un métier réglementé, l'Entente France-Québec sur la reconnaissance mutuelle des qualifications professionnelles, signée l'an dernier, devrait faciliter grandement la tâche. Cet accord permettra l'attestation des compétences acquises dans ce pays. D'ici le 31 décembre 2010, toutes les autorités chargées de la réglementation d'une profession devront avoir ratifié un arrangement de reconnaissance mutuelle (ARM) avec leurs homologues français.

Évaluation comparative
Quant aux nouveaux arrivants qui veulent exercer un métier non réglementé, ils peuvent demander une évaluation comparative des études effectuées hors Québec. Ce document officiel indique la valeur d'un diplôme étranger dans le système d'éducation québécois.

Cette évaluation est facultative, mais peut être fort utile. «Ça permet de rassurer les employeurs, explique Claude Fradette. Ils ne con naissent pas nécessairement les systèmes d'éducation étrangers. Ça leur donne des repères qu'ils comprennent pour évaluer un candidat.» 

Le prochain défi est de trouver une manière de reconnaître l'expérience professionnelle acquise à l'étranger, affirme Moussa Guene. «Même s'il est expérimenté, le nouvel arrivant doit
souvent recommencer au bas de l'échelle comme s'il était encore un débutant», déplore-t-il.


 

Conseils pour intégrer une profession

  • Commencez avant le grand déménagement

    Vérifiez si le métier que vous voulez exercer est réglementé. Si c'est le cas, contactez l'organisme responsable de cette réglementation. Vous pourrez ainsi recueillir tous les documents nécessaires avant de partir.

  • Évaluez vos chances de réussite

    Passer l'examen d'un ordre professionnel peut coûter des centaines de dollars. Ce montant n'est pas remboursé en cas d'échec. Il est possible que vous ne remplissiez pas les conditions d'admissibilité. Évaluez vos chances de réussite avant de vous inscrire. Vous éviterez ainsi une dépense inutile. Dans certains cas, un refus ne vous empêche pas d'exercer un métier de technicien ou d'assistant.

  • Demandez du soutien

    Le Service d'information sur les professions et métiers réglementés est un organisme gouvernemental qui aide les nouveaux arrivants souhaitant intégrer une profession réglementée. Il y a aussi des groupes communautaires comme PROMIS peuvent vous accompagner dans vos recherches.

  • Connaissez la culture du marché du travail

    Dan chaque culture, il y a une manière correcte d'aborder un employeur potentiel. Une attitude gagnante ailleurs n'est pas nécessairement appréciée ici. «En France, il est courant de fournir une photo avec son curriculum vitae. Si vous faites ça au Québec, votre interlocuteur vous dira qu'il ne dirige pas une agence de rencontres», lance à la blague Moussa Guene.